20080720




O folclore brasileiro é visitado em cinco histórias que narram: o cotidiano dos moradores de uma vila de pescadores em meio à realização da farra do boi durante a Semana Santa; os conflitos surgidos em uma comunidade perdida entre montanhas pelo temor de que se cumpra uma antiga lenda envolvendo bruxas e lobisomens; as aventuras do boto que se transforma em homem e seduz jovens moças às margens do rio Tocantins, no Pará, e a surpreendente reviravolta que ocorre em seu destino ao ser adquirido por um colecionador de Santa Catarina; o esforço de um menino para realizar seu grande sonho: participar da dança do pau de fita durante os festejos juninos da sua escola; em uma fábula, as peripécias dos personagens do folguedo boi de mamão em visita a seus parentes do Norte e Nordeste do Brasil, o boi-bumbá e o bumba meu boi. (EDITORA UFSC).

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FOLCLORE CATARINENSE




Há nas narrações do escritor Morche Ricardo Almeida toques de realismo mágico, na análise crítica do professor aposentado da UFSC, José Curi, PhD em Literatura e acadêmico da Academia Catarinense de Letras. Escritor de estilo conciso, enquanto instrui faz pensar, com texto enxuto e codaquizante (na linguagem da música. Sempre com finais espetaculares) e muito humor. Histórias-fábulas, lendas, mitos calcados no nosso folclore catarinense.

Um mesmo livro com dramaturgia, roteiro cinematográfico, contos, poemas e outros gêneros literários; facetas do pós-modernismo: multigêneros na escritura de Morche Ricardo Almeida. Porque se vive o pós-socialismo, o pós-capitalismo em um período, além de início de século, princípio de novo milênio, quando se discute a sociedade pós-sociedade.

PRÊMIO MARICOTA

Ao menos nos meios acadêmicos, indubitavelmente, questiona-se a respeito dos caminhos que serão tomados por novas formas de escrever. Os poetas ousam ousar? Muitos escrevem em uma época de variações constantes, onde predomina o economês e suas implicações em cada um dos milhares de municípios, na vida de cônjuges, no equilíbrio emocional e, com toda a verdade, no exercício da literatura.

Suplente de vereador, do PSDB em Blumenau, Morche Ricardo Almeida instituíra o Prêmio Maricota de Literatura Catarinense, parceiro da Secretaria de Educação e Cultura de São José, SC, e Câmara Catarinense do Livro; prêmio entregue durante o encerramento da Feira de Rua do livro de Florianópolis, aos 14 de maio de 2004, às escritoras Eglê Malheiros, Leatrice Moellmann, Maura Soares, Zoraida Hostermann Guimarães e Maria de Lourdes Cardoso Mallmann. É de seu denodo (Academia Itapemense de Letras e Federação das Academias de Letras do Estado de Santa Catarina) o feito histórico da realização do Simpósio Sul Brasileiro das Academias de Letras, onde participaram academias de letras do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Pela primeira vez juntas para tratarem de assuntos literários, em outubro de 2003.

A PÂNDEGA DO BOI

Dramaturgo premiado em seu município (Dramaturgia Blumenauense, 1990, SESI/FURB) e no Brasil (co-autor da peça DEBAIXO DA PONTE. Esta representada em várias cidades brasileiras; em cartaz no Rio Grande do Sul e Alagoas, respectivamente, recebeu vários prêmios em 2003; inclusive sendo tema de estudos na UFAL, no curso de preparação para atores). Autor do livro A PÂNDEGA DO BOI, aprovado no rigoroso Conselho Editorial da UFSC, em 2003.

Morche Ricardo Almeida iniciou na literatura em fins da década de 1970, quando concluía o ensino fundamental. Licenciado em História, na FURB, leciona desde 1989. Foi eleito e reeleito diretor da EBM Lauro Müller cujos alunos, ao exercerem o Poder Legislativo na Câmara Mirim de Blumenau, consignaram-lhe MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES, aos 16 de março de 2001. Leciona em Blumenau nas EBMs Rodolfo Hollenweger e Machado de Assis.

Desenvolvera projetos de preservação da mata ciliar dos rios Testo e Itajaí-Açu, na região do Badenfurt. Exercera a profissão de jornalista e gerenciou o Jornal do Agreste, primeiro jornal diário na terra do romancista Graciliano Ramos, na primeira metade da década de 1980.


Foi Coordenador de História na Secretaria de Educação por oito anos. Presidiu o Fórum Permanente de Educação das Relações Étnicorraciais de Santa Catarina e em sua gestão possibilitou a publicação do Estatuto do Fórum no Diário Oficial do Estado, em dezembro de 2011.